3o ESQUADRÃO DO 10o GRUPO DE AVIAÇÃO
"ESQUADRÃO CENTAURO"
(Histórico e Origem/Descrição do Símbolo)
I - Histórico do 3o/10o G.Av.
Em 25 de outubro de 1977, numa reunião de oficiais- generais do Comando Geral do Ar (COMGAR), dentre os diversos assuntos de interesse da Força Aérea que foram debatidos, um se referia especificamente à necessidade da criação de uma unidade de emprego aerotático. O COMGAR cosiderou necessárias aeronaves AT-26 "Xavante" para a função, retirando-as, então, do 3o e 4o Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA).
Quanto à localização, os estudos realizados pelo Estado Maior da Aeronáutica (EMAER) apontavam a Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Estado do Rio Grande do Sul, como sede adequada para o esquadrão a ser criado. Assim nasceu o 3o/10o G.Av., no dia 10 de novembro de 1978, sob o comando do então Tenente Coronel Humberto Cézar Pamplona Coelho.
Em abril de 1980, o Comando Aerotático (COMAT), enviou uma mensagem-rádio ao Esquadrão, a qual confirmava sua conversão para unidade operacional de caça a contar de 31 de janeiro de 1980. Desde então, o Esquadrão vem cumprindo missões de Caça (Superioridade Aérea, Interdição e Apoio Aéreo Aproximado), como também a elevação operacional de pilotos recém-formados.
Com a desativação do COMAT e a criação da IIIa Força Aérea, a qual passou a ser subordinado, o 3o/10o G.Av. passou também a cumprir missões de Defesa Aérea (DA). Sendo assim, em 11 de maio de 1994, uma aeronave AT-26 decolou pela primeira vez, para realizar uma missão de DA no Brasil.
Após dezoito anos de elevado padrão operacional e com mais de 60.000 horas voadas, o Esquadrão Centauro passou ingressar no rol das unidades de primeira linha da Aviação de Caça, ao receber as aeronaves Embraer A-1 (AMX).
II - Escolha do Código "CENTAURO"
No decorrer do mês de março de 1977, o Esquadrão chegou ao símbolo que lhe daria individualidade frente à demais unidades aéreas. Foi escohido o "Centauro", uma constelação que envolve o "Cruzeiro do Sul" e mostra a imagem de um guerreiro, metade homem, metade cavalo, com sua lança em posição de ataque. A adoção desse símbolo serviu para regionalizar a unidade, associando-as à imagem do valoroso gaúcho, muitas vezes cognominado o Centauro do Pampas. Sendo assim, o piloto, ao chegar ao Esquadrão recebe seu código Centauro, tornando-se membro vitalício dele.
III - Descrição Heráldica do Símbolo
- Escudo francês com o chefe diminuto em blau (azul cerúleo). À destra, o Gládio Alado, símbolo da Força Aérea Brasileira e, a partir deste, a sigla “3º/10º GAV”, tudo em jalne (amarelo).
- Ocupando todo o campo, foi adaptado o emblema original da Unidade, constituído de escudo francês contornado por filete duplo, sendo o externo em tom de cinza e o interno em goles (vermelho), simbolizando, respectivamente, a pureza de caráter de todos os que compõem o 3º/10º GAv, a coragem e o destemor com que os pilotos empregam suas armas em combate.
- O campo deste emblema adaptado apresenta-se em blau (azul cerúleo), indicando a moderação com que a Unidade sabe utilizar suas forças, bem como a lealdade aos propósitos de grandeza e liberdade da nossa Pátria. No coração, destaca-se a silhueta de um centauro em sable (preto). Sobrepostas, figuram, em prata (branco), as estrelas de maior brilho da constelação do mesmo nome da figura mitológica.
- Abraçam o conjunto duas asas em jalne (amarelo) estilizadas e filetedas de sable (preto), simbolizando a esperança da ação decisiva pela arma aérea. Na interseção dessas, voltada para a ponta, surge uma bomba de aviação em goles (vermelho) sobreposta, em sentido inverso, por um gládio estilizado em tom de cinza, denotando a vocação da Unidade para o ataque ao solo.
- No contrachefe, ao centro, apresenta-se um listel em tom de cinza com inscrições alusivas à data de criação da Organização, em sable (preto): “3º/10° GAV”, na parte central; “10 Nov”, na parte inferior destra; e “1978”, na parte inferior sinistra.
- Contorna o escudo um filete em jalne (amarelo).