BOLACHAS DAS UNIDADES DE CAÇA
Nesta página são apresentadas as BOLACHAS1 das Unidades de Caça da Força Aérea Brasileira, através da heráldica e algumas histórias relacionadas à criação desses símbolos pelos respectivos esquadrões.
Segue-se, pela ordem:
- o distintivo de operacionalidade da Aviação de Caça, símbolo que traduz a competência, a experiência profissional e, em última análise, a liderança do caçador que o ostenta no seio da Caça.
- o símbolo da ABRA-PC, associação criada em 1995 com a finalidade de promover a integração entre os caçadores da FAB e preservar a história e as tradições da Aviação de Caça.
- o distintivo da III Força Aérea (nosso "Comando da Caça"), organização desativada em 2017, que por 28 anos comandou efetivamente todas as Unidades de Caça da FAB, e à qual tanto devemos pelo aprimoramento profissional e pela sólida base doutrinária desenvolvida na Caça.
- as BOLACHAS dos Esquadrões, na ordem cronológica de criação da Unidade de Caça ou, se já existente, de atribuição com a missão de Caça.
1 - O termo "Bolacha" tem sua origem nos primeiros símbolos criados, pela forma arredondada e dimensões similares às desse tipo de biscoito, tendo sido assim denominados pelos pilotos. As Unidades de Caça mais recentes passaram a adotar a forma heráldica do escudo francês em suas "bolachas". As bolachas são fator de motivação e de destaque, criando um forte vínculo entre as equipagens de combate da Unidade Aérea. São confeccionadas à parte, normalmente bordadas, e utilizadas nos uniformes de voo e de manutenção (para graduados e praças), costuradas ou fixadas com velcro.
Escolha na relação abaixo a bolacha a ser consultada.
Distintivo de Operacionalidade da Aviação de Caça ("Sorvete" da Caça)
DISTINTIVO DE OPERACIONALIDADE DA AVIAÇÃO DE CAÇA ("SORVETE" DA CAÇA") I- Origem *Matéria adaptada de texto publicado em 19/04/2018 no site da FAB. O principal símbolo da Aviação de Caça é o Distintivo de Condição Especial, que é de uso exclusivo dos Oficiais Aviadores declarados Pilotos de Caça. O distintivo foi criado em 1973 pelo então Primeiro-Tenente Luiz Nogueira Galetto que, na época, era instrutor do Esquadrão Pacau (1°/4° GAV), em Fortaleza (CE). Sobre a história desse distintivo, relembra o Cel. Ref. Galetto, que o criou: "Em um dos encontros dos Esquadrões de Caça, o então Capitão Aviador João Lúcio Gatti, do Esquadrão Pampa (1º/14º GAV), de Canoas, nos procurou para um desafio: criar um símbolo que representasse essa arma, baseado em uma seta que apontasse para a direita". Nessa Portaria, a seta do distintivo original foi estilizada em um formato, e o distintivo ganhou uma nova versão, que segue atual. A distinção da qualificação é feita através da colocação de estrelas, em prata, de 5 (cinco) pontas, na parte superior do Escudo, conforme se segue:
II - Descrição Heráldica
Nota: A Portaria No 0503/GM3, de 17 de abril de 1984 aprovou o Distintivo de Militares Não Tripulantes da Aviação de Caça, circundado parcialmente por uma roda dentada (engrenagem), simbolizando a dedicação e o profissionalismo dos homens da manutenção. As estrelas no topo do escudo representam o tempo de serviço em Unidade de Caça: uma estrela (10 anos); duas estrelas (15 anos) e três estrelas (20 anos). |
ABRA-PC
DISTINTIVO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PILOTOS DE CAÇA ABRA-PC I - Descrição Heráldica O símbolo da Associação consta de um escudo de forma clássica contendo um "C" estilizado equivalente à primeira letra da palavra CAÇA, sendo descrita pelo deslocamento de um VETOR que tem todo o simbolismo do consagrado Distintivo de Piloto de Caça da Força Aérea Brasileira, e:
Nota: A feliz escolha da sigla ABRA-PC, também significa a ordem de comando do líder: -"LIGUE A PÓS-COMBUSTÃO"! (ABRA o P.C.!), indicando que a esquadrilha vai À CAÇA! |
3ª Força Aérea (III FAE)
EMBLEMA DA 3a FORÇA AÉREA III FAE * Publicação no Boletim Externo nº 001, de 09 JAN 92, do COMGAR. I - Descrição Heráldica
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1º Grupo de Aviação de Caça e 1º/1º GpAvCa (Grupo / Esquadrão JAMBOCK)
BOLACHA DO 1º GRUPO DE AVIAÇÃO DE CAÇA E DO PRIMEIRO ESQUADRÃO DO 1o GRUPO DE AVIAÇÃO DE CAÇA GRUPO E ESQUADRÃO "SENTA A PÚA" I - Origem É preciso lembrar que, com os incessantes e arrasadores ataques de submarinos alemães e italianos nas costas atlânticas, desde os EEUU até o Brasil, seria muito arriscado transportar os aviões adquiridos por via marítima. E por essa razão ficou resolvido, pelas autoridades da Força Aérea, que todos os aviões adquiridos na América, desde os frágeis PT-19 até os mais avançados como os B-25, Hudson, etc., se deslocariam por via aérea, por seus próprios meios, até o destino final, o Brasil. E levas e levas de pilotos e mecânicos do Brasil desembarcaram nos E.U.A. para formar essas equipagens de transporte. Assim, era comum ver em New York, em Miami, em Los Angeles, San Antônio, e em várias cidades americanas, os grupos de pilotos e mecânicos brasileiros, perambularem pelas ruas daquelas cidades, antes de receberem os aviões e levá-los para o Brasil. O quepe branco já os diferenciava dos militares da terra. Mas, a maior diferença era na alimentação que lhes era oferecida, que contrariava todos os hábitos alimentares a que tivessem se habituado: feijão com açúcar, ovos e leite em pó etc. O então Cel. Av. Aquino (Geraldo Guia Aquino) comparou-os a um "bando de avestruzes". A comparação virou apelido e difundiu-se entre nós. Assim, o avestruz do símbolo do 1o Grupo de Caça encontra sua origem nessa denominação histórica criada pelo Cel. Aquino (falecido quando já era Major Brigadeiro do Ar Reformado). O desenhista, para a feitura do símbolo avestruz, inspirou-se na fisionomia do Ten. Pedro de Lima Mendes, que realmente, era uma figura que se destacava do corriqueiro pelo seu perfil aquilino, seu porte e sua simpática personalidade. Nota: Depoimento do Maj. Brig. (Ref.) Fortunato Câmara de Oliveira (autor do Símbolo) - 56 missões de guerra.
II - Descrição Heráldica
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2º/1º GpAvCa (Esquadrão PIF-PAF)
2o ESQUADRÃO DO 1o GRUPO DE AVIAÇÃO DE CAÇA BOLACHA DO ESQUADRÃO "PIF-PAF" I - Origem Essa bolacha tem sua origem na época em que também operava o Estágio de Seleção de Caça para os Asp.-Av. no, então, 2o GAvCa. Até este momento nem o ESPC nem o 2o GAvCa possuíam bolachas. Em 31 de Julho de 1946 faleceu em acidente na instrução o 1o Ten. Av. PEDRO DE LIMA MENDES, veterano da Campanha da Itália, onde voara 95 missões de guerra e era, no esquadrão, instrutor e número 3 da 4a Esquadrilha. Seu avião no 1o Gp. Av. Ca. era o "C 5", da Esquadrilha AZUL. LIMA MENDES era uma figura ímpar: piloto arrojado, oficial interessado em tudo que tinha a ver com avião; era pessoa alegre e divertida, sempre com mil estórias para contar. Em seu avião fizera pintar os dizeres "ROMPE MATO" (figura lendária do candomblé brasileiro) que, desde os tempos de cadete, dizia ser seu Pai de Santo protetor. Voou suas 95 missões de guerra sem nunca ser atingido pela antiaérea inimiga. Na semana que se seguiu à sua morte, surgiu a ideia de se criar um cocar para a Unidade, que de alguma forma o lembrasse. O 2o Ten. Mecânico ATÍLIO BOCHETTI, veterano da Itália, foi encarregado da missão e desenhou o símbolo que, até hoje, identifica as aeronaves do 2o/1o Gp. Av. Ca. (então 2o Grupo de Caça). Nota 1: Os estagiários do curso de Caça eram tratados pelo nome de "pinguins". Não se sabe exatamente a origem do termo. Sabe-se, porém, que, nos primórdios da aviação, costumava-se retirar as asas dos aviões e deixar que os alunos os manobrassem no solo. Estes eficientes e desajeitados simuladores (com dois eixos de liberdade) eram denominados de "pinguins". Nota 2: Depoimento do Brig.-Ar. Ref. João Eduardo Magalhães Motta, Jambock 52, Pif-Paf 05, Pacau 05, Pampa 98 e King 01, em 26 de Junho de 1999.
II - Descrição Heráldica
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1º/14º GAv (Esquadrão PAMPA)
BOLACHA DO 1o ESQUADRÃO DO 14o GRUPO DE AVIAÇÃO ESQUADRÃO "PAMPA" I - Origem A bolacha atual do Esquadrão PAMPA passou por 3 evoluções: duas ainda denominado 3o Grupo de Caça e uma já como 1o/14o GAv. A atual foi criada em 1984 tendo como base a bolacha original, visando destacar ainda mais alguns dos elementos constitutivos desta última, porém sem descaracterizá-la. Em relação à anterior, pode-se observar nessa nova versão alterações na inclinação do Cruzeiro do Sul, nas aletas da empenagem da bomba, na metralhadora e seus projéteis e no próprio Zé Gaúcho.
Segue abaixo a história da criação da primeira bolacha do 1o/14o GAV: "Corria o ano de 1950. Com os voos dos P-40 suspensos, em função do acidente com o avião no 4094, que vitimou o Tenente Homero, o tempo começou a sobrar na Unidade Aérea; então, estimularam-se os esportes, procurava-se a melhoria das instalações, o aperfeiçoamento do serviço e a eliminação de qualquer atraso na burocracia. Como das conversas sempre brotam novas ideias, levantou-se a questão sobre o Emblema do Esquadrão, cujo número 3 de identificação do 3o Grupo de Caça estava desatualizado diante a nova designação: 1o/14o Grupo de Aviação. Algumas pessoas acharam que o Zé Carioca estava ótimo como malandro não representando bem o Esquadrão. Outras pessoas procuraram salvá-lo, dizendo que poderia ser tentado dar-lhe um aspecto mais marcial, etc. Prevaleceu essa última ideia. Afinal o Zé Carioca já estava incorporado ao Esquadrão desde 1946, graças aos Ten.-Av. Fernando Maciel Camacho e Fernando Vianna Cardoso, que aproveitaram o auge da popularidade da genial criação de Walt Disney exibida, então, nas telas dos cinemas. Os autores puseram o no 3 do 3o Grupo de Caça atravessado uma bomba de emprego geral (E.G.) em ângulo de bombardeio picado e, recostado sobre ela, exibindo toda a sua usual descontração e picardia o Zé Carioca, tendo ao seu colo uma metralhadora "ponto cinquenta" (0,5 polegadas de calibre) daquelas seis que o P-40 usava, tudo circunscrito pelas cores verde-amarelo. O Ten.Av. Thales de Almeida Cruz, apontado pelos companheiros como sendo bom de traço, foi encarregado da tarefa de transformar o malandro em guerreiro. Cruz fez o malandro jogar o charuto e tirou o chapéu de palha, tornou-o sério. Vestiu-lhe o macacão, o capacete de voo, colocou-lhe o cachecol em torno do pescoço, alcanço-lhe a cuia de chimarrão e deixou-o colocar a chaleira sobre a empenagem da bomba, cujo ângulo passou de bombardeio picado para o de rasante. No azul do céu foi colocado o Cruzeiro do Sul e sobre a nuvem branca o "Já te atendo, tchê!", sugerido e defendido com muito ardor pelo Ten.Av. Raphael Cirne da Costa Lima; tudo limitado pela circunferência verde-amarela. Saiu o Zé Carioca malandro, cedendo o lugar para o Zé Gaúcho: o guerreiro dos Pampas." Nota: Extraído do livro "Os primeiros Anos do 1o/14o Grupo de Aviação", do Brig.Ar.Ref. Marion de Oliveira Peixoto.
II - Descrição Heráldica
II-a - Descrição Heráldica do Cruzeiro do Sul dos Tigres do “14”2 “A faixa em Blau (Azul), significa temperança, boa fama e justiça; é o céu do nosso rincão. As estrelas Alfa, Beta, Gama, Delta e Ômega do Cruzeiro do Sul, retificadas, valias, representam um futuro luminoso pautado na integridade e retidão. Nos lemes de nossas aeronaves, traduzem as glórias que contamos, que a todos enobrecem, unindo-nos em um só amor pelo Brasil e sua gente”. Nota 1: Foi em 1967 que surgiu o Cruzeiro do Sul. Nota 2: Pressupõe-se que o autor da descrição acima (Galleto '81) seja o Maj. Galleto, que serviu no Pampa nessa época (1981). |
2º/5º GAv (Esquadrão JOKER)
BOLACHA DO 2o ESQUADRÃO DO 5o GRUPO DE AVIAÇÃO ESQUADRÃO "JOKER" I - Origem Fiel ao espírito tradicionalista da Caça, o esquadrão, ao ser reativado no final de 1953, reinstituiu como bolacha a mesma que foi utilizado em Santa Cruz pelo 3o/1o Gp.Av.Ca, Unidade de instrução de Caça desativada em 1950. Ressalta-se que o 2º/5º GAV assumia naquela época a mesma missão outrora desempenhada pelo 3o/1o Gp.Av.Ca. Esse emblema, carregado de significado histórico, representa o Instrutor (Avestruz) transmitindo ao estagiário (Pinguim) a ordem, a disciplina, a perseverança e as tradições de um passado escrito com ferro, sangue e fogo nos céus da Itália, representando a missão da unidade que é a de selecionar e formar Pilotos de Caça para a Força Aérea Brasileira. De um modo literal, também podemos descrevê-la como a representação do Instrutor (Avestruz) advertindo o Estagiário (Pinguim) quanto às instruções que o mesmo deve seguir e dando-lhe um "ultimato" quanto às consequências de um eventual descumprimento das suas determinações através do "pagamento" de "estrelas"... Essa bolacha, utilizada pelo 3o/1o GpAvCa, Unidade de instrução de Caça desativada em SC em 1950, foi posteriormente adotada pelo 2o/5o GAv, em 1953 ao assumir a mesma missão, tendo a bolacha original recebido na época alguns "ajustes" pelo, então, Maj. Fortunato. Ao lado, é apresentada a bolacha original do 3o/1o GpAvCa, desenhada pelo Ten. Atílio Bochetti, Chefe do Suprimento Técnico do Grupo de Caça na Itália e artista talentoso, responsável também pela pintura do emblema do Senta a Púa nos P-47 do GAvCa que operaram na SGM. Essa bolacha recebeu alguns "ajustes" pelo, então, Maj. Fortunato ao se tornar o emblema oficial do 2º/5º GAv. Nota: Os estagiários do curso de Caça já foram tratados pelo carinhoso nome de "pinguins". Não se sabe exatamente a origem do termo. Sabe-se, porém, que, nos primórdios da aviação, costumava-se retirar as asas dos aviões e deixar que os aprendizes os manobrassem no solo desse modo. Estes eficientes e desajeitados "simuladores" (com dois eixos de liberdade), eram denominados de "pinguins". Talvez venha daí o nome...
II - Descrição Heráldica
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1º/4º GAv (Esquadrão PACAU)
BOLACHA DO 1o ESQUADRÃO DO 14o GRUPO DE AVIAÇÃO ESQUADRÃO "PACAU" I - Origem "No ano de 1954 reiniciamos o curso de caça em Natal nos P-47, depois do difícil início nos incríveis P-40 em Porto Alegre, que marcou o encerramento do voo dessas resistentes garças como avião militar no mundo. Nosso novo comandante do Esquadrão era o então Maj. Teixeira Rocha, que não só tinha o sorriso de Mandrake (o mágico das histórias em quadrinhos), mas até parecia com ele e foi assim que, numa bela manhã de sol "out of the blue" me surgiu o Major quando eu cuidava domascote do Esquadrão juntamente com o Ten. Carvalho, o inesquecível "Macaco de Cheiro", e foi logo dizendo: Ten. Camisão, depois venha à minha sala. Voltou-se e saiu andando, claro que na mesma hora o "Macaco" deu um "brake" e desapareceu, olhei para o "Flieger", nome dado pelo Ten. Gohn quando ganhei o cão ovelheiro amarelo e branco ainda em Gravataí e que me acompanhou até Santa Cruz durante toda a minha vida como Caçador. Esse cachorro tornou-se companheiro adulado por todos, mas que, exatamente por isso criou momentos bastante desagradáveis com o Comandante da Base, Cel. Silva Gomes, e com o próprio Teixeira Rocha quando no Clube da Base, a famosa "Rampa", demonstrou aos dois oficiais, que conversavam placidamente numa mesa, incorrigíveis maus modos em passeio não autorizado em locais não permitidos à sua espécie, confundindo pernas de mesa e de gente com postes e árvores. Quem conheceu os dois sabe o que isto significou. Tinha também provocado bastante reboliço ao tentar confraternizar com o mascote do pessoal da infantaria de guarda da base que era um carneiro e que de modo nenhum reconhecia nele qualquer intuito de amizade. Vocês podem imaginar o que este fato proporcionou e o que refletia na minha posição como aprendiz de caçador. Mas esta é outra história...Naquele momento apenas olhei para o "Flieger" e pensei, estou ferrado, o gracinha aprontou outra. Quando finalmente me arrastei até o Major, o mesmo me disse: Senti um alívio imenso, mas por ser uma sexta-feira e como voávamos intensamente também nos fins de semana, queria ter algum tempo para mim e minha resposta foi precipitada, principalmente em se tratando com uma águia afiada como o Teixeira Rocha. Eu disse: - Major, o senhor me desculpe mas em questões artísticas eu só trabalho quando inspirado... O Teixeira Rocha que estava sentado inclinou a cadeira para trás e disse: Tenente Camisão, o senhor tem toda razão e como vem um feriado, o melhor é emendar com o fim de semana e ficar na Base até a inspiração chegar e então me apresentar o desenho pronto! Incrível! Nesta mesma sexta-feira a inspiração veio e nasceu o "Tetéu" com a ajuda do "Flieger" transformado em "cachorro" (mais agressivo) e com o tacape para trás das costas, que mais tarde, por consenso dos instrutores, passou para a frente, na posição atual. O nome "Tetéu", dado pelos pilotos, também surgiu depois." Esse nome - "Tetéu" - vem de uma antiga posição geográfica da área de instrução, onde as armas das "máquinas" eram destravadas para as missões de tiro e bombardeio no estande. Simboliza o estado operacional da Unidade. O grito de guerra "Tô lhe manjando!" concretiza o estado de permanente vigilância em que se postam os instrutores, atentos às imperfeições do voo de instrução, prontos para corrigir, acrescentar e aprimorar. Uma homenagem ao Instrutor de Caça, fisicamente incansável, vigoroso e exigente sem ser rude; corretivo sem ser punitivo... Assim, a "Escola de Águias", após ter tido como sede todos os pontos onde existiram Unidades de Caça, hoje permanece fiel aos seus desígnios, alheia ao local ou ao tipo de avião. O que subsiste é o ideal, a tradição e o espírito imortal dos que a antecederam e ainda a inspiram.
II - Descrição Heráldica A bolacha tem sua origem no 2°/5° GAV, e foi concebida em 1954, acompanhado do Esquadrão B-25 em sua ida de Natal para Fortaleza.
Nota: Depoimento do Cel. Av. R.R. Sérgio Camisão (Caçador e Artista Plástico). |
1º Grupo de Defesa Aérea (JAGUAR)
BOLACHA DO 1o GRUPO DE DEFESA AÉREA GRUPO "JAGUAR" I - Descrição Heráldica
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3º EIA (Esquadrão SETA)
BOLACHA DO 3o ESQUADRÃO DE INSTRUÇÃO AÉREA ESQUADRÃO "SETA" I - Descrição Heráldica A bolacha é representada por uma seta em forma de bumerangue (porque é lançado, cumpre a missão e volta), acompanhada de outros elementos representativos da Aviação de Caça.
Nota 1: Essa bolacha foi idealizada pelo 1o Ten.-Av. Eduardo d'Avila Duprat, responsável pela ideia e estrutura principal, e pelo 2o Ten.-Av. Luiz Alberto Borges Fortes de Athayde Bohrer, que acrescentou alguns elementos complementares.
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3º/10º GAv (Esquadrão CENTAURO)
BOLACHA DO 3o ESQUADRÃO DO 10o GRUPO DE AVIAÇÃO ESQUADRÃO "CENTAURO" I - Descrição Heráldica
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1º/10º GAv (Esquadrão POKER)
BOLACHA DO 1o ESQUADRÃO DO 10o GRUPO DE AVIAÇÃO ESQUADRÃO "POKER" I - Descrição Heráldica
II - Interpretação do Símbolo Data de 1867 a primeira observação aérea, ou seja, o primeiro reconhecimento como missão operacional para os exércitos do Marechal Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. De seu brasão surgiu o Leão rompante em goles armado e coroado, de azul celeste, com a figura máxima, mística e de tradição, para representar a coragem e a garra com que o 1°/10º GAv encara as missões operacionais, quaisquer que sejam ou venham a ser no futuro. A bordadura em goles, internamente, é de Saber; externamente, de Honestidade, como a primeira das características com que o 1°/10º GAv exige que suas ações sejam tratadas. Um listel de azul celeste, esmalte heráldico da Força Aérea Brasileira recebe a divisa 1º/10º GpAv em branco de pureza e simplicidade. |
1º/16º GAv (Esquadrão ADELPHI)
BOLACHA DO 1o ESQUADRÃO DO 16o GRUPO DE AVIAÇÃO ESQUADRÃO "ADELPHI" I - Origem No dia 10 de agosto de 1988 iniciou-se o processo de escolha do símbolo da Unidade, por meio de um concurso promovido pelo Grupo de Implantação da Aeronave A-1 (GIA-1) no âmbito das Unidades de Caça da FAB. No dia 23 de fevereiro de 1989 as "bolachas" concorrentes foram apresentadas ao efetivo da Unidade para a escolha do símbolo. Concorreram quarenta e cinco emblemas! No dia 6 de março de 1989 houve a 1a votação e foram selecionadas oito "bolachas". Finalmente, no dia 2 de maio de 1989, foi escolhida a grande vencedora, nascendo assim o símbolo do Esquadrão ADELFI, desenhado pelo Maj. Av. Bombonato, integrante do 1o/14o GAv (Pampa), e que posteriormente viria a ser integrante do Esquadrão ADELPHI. A Portaria 212/A-6, de 17/12/90, do COMGAR, aprovou o emblema designativo do 1o/16o GAV.
II - Descrição Heráldica
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1º/3º GAv (Esquadrão ESCORPIÃO)
BOLACHA DO 1o ESQUADRÃO DO 3o GRUPO DE AVIAÇÃO ESQUADRÃO "ESCORPIÃO" I - Descrição Heráldica A bolacha representa as virtudes e as características próprias do Esquadrão.
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2º/3º GAv (Esquadrão GRIFO)
BOLACHA DO 2o ESQUADRÃO DO 3o GRUPO DE AVIAÇÃO ESQUADRÃO "GRIFO" I- Descrição Heráldica
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2a ELO (Esquadrilha DUELO)
BOLACHA DA 2a ESQUADRILHA DE LIGAÇÃO E OBSERVAÇÃO ESQUADRILHA "DUELO" I - Descrição Heráldica
EM EDIÇÃO
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3º/3º GAv (Esquadrão FLECHA)
BOLACHA DO 3o ESQUADRÃO DO 3o GRUPO DE AVIAÇÃO ESQUADRÃO "FLECHA" I - Origem Com a criação do 3º/3º GAV, tornou-se necessário um símbolo que representasse o esquadrão. Dessa forma, o então Ten.-Cel.-Av. Almeida mandou um e-mail para uma designer gráfica, que era irmã de um dos oficiais da época, com algumas considerações, e recebeu a resposta no dia seguinte. “Impressionante a eficiência e a capacidade de colocar no desenho o que a gente havia imaginado”, disse o Ten.-Cel. Almeida. O emblema foi bordado e apresentado na Cerimônia de Desativação da 2a ELO, realizada no dia 30 de janeiro de 2004. I - Descrição Heráldica O emblema apresenta-se na forma de um escudo francês, por representar uma Unidade de Emprego Operacional:
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