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BOLACHAS DE CAÇA 

  

Nestas páginas são contadas breves histórias sobre a criação da 3ª Força Aérea (o nosso "Comando de Caça"), da Associação Brasileira de Pilotos de Caça (ABRA-PC) e das Unidades de Caça da Força Aérea Brasileira.

Descreve-se também a heráldica dos símbolos dessas organizações, que os aviadores passaram a denominar de "bolachas", devido à forma arredondada e dimensões similares às desse tipo de biscoito dos primeiros símbolos criados.

As bolachas são fator de motivação e de destaque, criando um forte vínculo entre as equipagens de combate da unidade aérea.

Normalmente são confeccionadas em separado, e depois costuradas nos uniformes de vôo (atualmente são fixadas com "velcro®").

 

Escolha na relação abaixo a bolacha a ser consultada. 

                                                                                                                                                                                                                              

1o ESQUADRÃO DO 14o GRUPO DE AVIAÇÃO

"PAMPA"

(Origem da Unidade Aérea / Origem e Descrição do Símbolo)

 

I - Origem do Esquadrão

Em maio de 1937 ficaram prontas as primeiras instações destinadas ao Terceiro Regimento de Aviação (3o R.Av.) no Bairro de Canoas em Porto Alegre (R.S.). Em 9 de agosto de 1937 este Regimento se transfere definitivamente de Santa Maria da Boca do Monte (R.S.) para Canoas. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 20 de janeiro de 1941, pelo Decreto Lei no 2.961, o 3o R.Av. foi incorporado às Forças Aéreas Nacionais, as quais em 22 de maio de 1941 passaram a se denominar Força Aérea Brasileira. Antes de receber a atual designação o Esquadrão teve, em 17 de agosto de 1944, a designação de 3o Grupo de Aviação de Caça (3o Gp.Av.Ca.) e finalmente em 24 de março de 1947 passou a denominar-se 1o do 14o Grupo de Aviação (1o/14o G.Av.).

Em sua história o Esquadrão "Pampa" operou as seguintes aeronaves:

 WACO CSO    -  
 AVRO  626 -
 CHANCE VOUGHT  V-65 B  CORSAIR
 CURTISS  O-1 E  FALCON
DOUGLAS A-20 K  HAVOC
CURTISS  P-40 E/K/M/N TOMAHAWK
GLOSTER F-7/8  METEOR
LOCKHEED  TF-33 A T-BIRD
NORTHROP F-5 E/F TIGER II

II - Origem do Símbolo

* Extraído do livro "Os primeiros Anos do 1o/14o Grupo de Aviação", do Brig.Ar.Ref. Marion de Oliveira Peixoto.

"Corria o ano de 1950. Com os vôos dos P-40 suspensos, em função do acidente com o avião no 4094, que vitimou o tenente Homero, o tempo começou a sobrar na Unidade Aérea; então, estimularam-se os esportes, procurava-se a melhoria das instalações, o aperfeiçoamento do serviço e a eliminação de qualquer atraso na burocracia.

Como das conversas sempre brotam novas idéias, levantou-se a questão sobre o Emblema do Esquadrão, cujo número 3 de identificação do 3o Grupo de Caça estava desatualizado diante a nova designação, 1o/14o Grupo de Aviação. Algumas pessoas acharam que o Zé Carioca estava ótimo como malandro não representando bem o Esquadrão. Outras pessoas procuraram salvá-lo, dizendo que poderia ser tentado dar-lhe um aspecto mais marcial, etc. 

Essa última idéia foi a que prevaleceu, afinal o Zé Carioca já estava incorporado ao Esquadrão desde 1946, graças aos Ten.-Av. Fernando Maciel Camacho e Fernando Vianna Cardoso, que aproveitaram o auge da popularidade da genial criação de Walt Disney exibida, então, nas telas dos cinemas. Os autores puseram o no 3 do 3o Grupo de Caça atravessado uma bomba de emprego geral (E.G.) em ângulo de bombardeio picado e, recostado sobre ela, exibindo toda a sua usual descontração e picardia o Zé Carioca, tendo ao seu colo uma metralhadora "ponto cinqüenta" (0,5 polegadas de calibre) daquelas seis que o P-40 usava, tudo circunscrito pelas cores verde-amarelo. 

O Ten.Av. Thales de Almeida Cruz, apontado pelos companheiros como sendo bom de traço, foi encarregado da tarefa de transformar o malandro em guerreiro. Cruz fez o malandro jogar o charuto e tirou o chapéu de palha, tornou-o sério. Vestiu-lhe o macacão, o capacete de vôo, colocou-lhe o cachecol em torno do pescoço, alcanço-lhe a cuia de chimarrão e deixou-o colocar a chaleira sobre a empenagem da bomba, cujo o ângulo passou de bombardeio picado para o de rasante. No azul do céu foi colocado o Cruzeiro do Sul e sobre a nuvem branca o "Já te atendo, tchê!", sugerido e defendido com muito ardor pelo Ten.Av. Raphael Cirne da Costa Lima; tudo limitado pela circunferência verde-amarela.

Saiu o Zé Carioca malandro, cedendo o lugar para o Zé Gaúcho, o guerreiro dos Pampas."

III - Descrição Heráldica do Símbolo

  • um escudete circular, com o campo em blau, representando o céu, onde aparece o Cruzeiro do Sul em prata.
  • parte do campo apresenta-se em prata, simbolizando uma nuvem, sobre a qual visualiza-se uma bomba bélica em sable, com filetes em prata e goles, contendo na parte traseira uma chaleira em goles.
  • deitado sobre a bomba, destaca-se a figura de um papagaio estilizado em sinopla, com o bico e patas em jalne, vestindo um macacão em alaranjado. Conhecido como "O Zé Gaúcho", aparece tomando chimarrão (bebida característica da região) e carregando uma metralhadora em sable com pente de projetis em marrom.
  • o conjunto da bomba com a metralhadora revela a real finalidade do grupo, ou seja, a operacionalidade, a capacidade de lutar onde, quando e como for necessário.
  • brocante à nuvem, lê-se o brado alerta do Esquadrão "Já te atendo tchê!" (linguagem tipicamente gaúcha), sendo uma admoestação em forma popular de se dizer: estaremos atentos e sempre prontos a "atender" ao seu convite para a guerra. Circunda o escudete dois filetes em jalne e sinopla.

 


 

3o ESQUADRÃO DE INSTRUÇÃO AÉREA (3o EIA)

"SETA"

(Origem e Descrição do Símbolo)

 

I - Origem do Esquadrão "SETA"

* Depoimento do Cel. Av. R.R. Luiz Alberto Borges Fortes de Athayde Bohrer (Piloto de Caça formado pelo 1o/4o G.Av. em 1974, instrutor do Esquadrão Seta de 1975 a 1977 e Jaguar de 1979 a 1981).

O Esquadrão SETA (3o Esquadrão de Instrução Aérea - E.I.A.) foi o Esquadrão que consolidou o retorno da formação de Pilotos de Caça em Natal (RN), com a transferência do E.S.P.C. (Estágio de Seleção de Pilotos de Caça) para o Centro de Aperfeiçoamento e Treinamento de Equipagens (CATRE), em 1975. Esse Esquadrão, desconhecido por muitos Pilotos de Caça, teve a curta duração de três anos (1975, 1976 e 1977), quando foi extinto, passando a formação dos Pilotos de Caça para o Esquadrão "Joker" (1o E.I.A.), após um período transitório de um ano em que essa sistemática ficou indefinida.

Nesse período, participou das reuniões da caça em Santa Cruz e Fortaleza; recebeu a visita de uma fração dos F-5, quando chegavam dos E.U.A, liderados pelo então Cel.Av. Lauro Ney Menezes; recebeu a visita do F-103 Mirage; e acolheu o 1o/4o G.Av. nas operações no estande de tiro de Maxaranguape.

Seu primeiro e único comandante foi o então Maj.Av. José Carlos Pereira e o quadro inicial de dezessete instrutores recebeu o reforço somente de mais dois oficiais no segundo ano, tendo também, nesse ano, cedido outros dois para o Grupo de Defesa Aérea (G.D.A.).

Com a sua extinção, tornou-se um desconhecido no âmbito da caça e, com isso, a memória de mais uma unidade aérea que, independentemente da discutível estrutura organizacional em que estava mergulhado e da controvérsia de opiniões a seu respeito, cumpriu magnificamente a missão que recebera, tendo os seus instrutores se dedicado em manter a doutrina operacional e as tradições as aviação de caça e, assim, a sua respeitável história.

O código-rádio era "SETA" e a bolacha representada por uma seta em forma de bumerangue (porque é lançado, cumpre a missão e volta), acompanhada de outros elementos representativos da aviação de caça.

* Nota do Cel. Duncan: Desta famosa "seta" se originou a atual insígnia de Piloto de Caça,carinhosamente chamada de "sorvetão".

Daqueles instrutores, quatro atingiram o generalato e, das três turmas formadas vários são ou já foram comandantes de unidades ou bases aéreas. Mantenho em arquivo informações, detalhes do seu dia-a-dia e fotografias, como acredito que outros também o façam. Guardo, inclusive, cópia do livro histórico do Esquadrão.


II - Descrição Heráldica do Símbolo

Essa bolacha é de co-autoria do 1o Ten.Av. Eduardo d'Avila Duprat, responsável pela sua idéia e estrutura principais, e do 2o Ten.Av. Luiz Alberto Borges Fortes de Athayde Bohrer, que acrescentou alguns elementos complementares.

  • Escudo estilo português terçado em faixa, filetado em prata, representando a pureza de princípios no cumprimento da missão.
  • Uma faixa branca, ocupando a metade superior do campo do chefe, é carregada com quatro figuras em goles (vermelho), com formato de bumerangues, formando a palavra "CAÇA", representando o mesmo sentido do emprego dessa arma de caça que é lançada, atinge o alvo e retorna à sua base.
  • O campo em blau (azul), ocupando a faixa e a metade inferior do chefe, representa a beleza do céu, cenário onde os cavaleiros do século do aço (como nos diz o hino do aviador) se desempenham em luta.
  • É carregado por três figuras, sendo uma seta branca, filetada em prata, saindo do cantão destro da ponta e apontando para o cantão sinistro do chefe, simbolizando os princípios básicos do emprego da aviação de caça (o Objetivo, a Ofensiva, a Segurança, a Surpresa, a Massa, a Economia, a Mobilidade, a Cooperação e a Simplicidade); um escantilhão em amarelo e um alvo em branco com sua trajetória curvilínea filetados em prata, situados no cantão chefe da destra, representam a tarefa básica da aviação de caça que é a conquista e a manutenção da superioridade aérea.
  • O contra-chefe, em amarelo, simboliza a riqueza de glória, tradições e doutrina que sustentam o emprego da aviação de caça. É carregado com seis filetes em prata, sendo que três partem do cantão destro da ponta e três partem do cantão sinistro da ponta, todos convergindo para o umbigo, representando a extensa dimensão do alcance da arma aérea.

 

 

3o ESQUADRÃO DO 10o GRUPO DE AVIAÇÃO

"ESQUADRÃO CENTAURO"

(Histórico e Origem/Descrição do Símbolo)


I - Histórico do 3o/10o G.Av.

Em 25 de outubro de 1977, numa reunião de oficiais- generais do Comando Geral do Ar (COMGAR), dentre os diversos assuntos de interesse da Força Aérea que foram debatidos, um se referia especificamente à necessidade da criação de uma unidade de emprego aerotático. O COMGAR cosiderou necessárias aeronaves AT-26 "Xavante" para a função, retirando-as, então, do 3o e 4o Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA).

Quanto à localização, os estudos realizados pelo Estado Maior da Aeronáutica (EMAER) apontavam a Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Estado do Rio Grande do Sul, como sede adequada para o esquadrão a ser criado. Assim nasceu o 3o/10o G.Av., no dia 10 de novembro de 1978, sob o comando do então Tenente Coronel Humberto Cézar Pamplona Coelho.

Em abril de 1980, o Comando Aerotático (COMAT), enviou uma mensagem-rádio ao Esquadrão, a qual confirmava sua conversão para unidade operacional de caça a contar de 31 de janeiro de 1980. Desde então, o Esquadrão vem cumprindo missões de Caça (Superioridade Aérea, Interdição e Apoio Aéreo Aproximado), como também a elevação operacional de pilotos recém-formados. 

Com a desativação do COMAT e a criação da IIIa Força Aérea, a qual passou a ser subordinado, o 3o/10o G.Av. passou também a cumprir missões de Defesa Aérea (DA). Sendo assim, em 11 de maio de 1994, uma aeronave AT-26 decolou pela primeira vez, para realizar uma missão de DA no Brasil.

Após dezoito anos de elevado padrão operacional e com mais de 60.000 horas voadas, o Esquadrão Centauro passou ingressar no rol das unidades de primeira linha da Aviação de Caça, ao receber as aeronaves Embraer A-1 (AMX).

II - Escolha do Código "CENTAURO"

No decorrer do mês de março de 1977, o Esquadrão chegou ao símbolo que lhe daria individualidade frente à demais unidades aéreas. Foi escohido o "Centauro", uma constelação que envolve o "Cruzeiro do Sul" e mostra a imagem de um guerreiro, metade homem, metade cavalo, com sua lança em posição de ataque. A adoção desse símbolo serviu para regionalizar a unidade, associando-as à imagem do valoroso gaúcho, muitas vezes cognominado o Centauro do Pampas. Sendo assim, o piloto, ao chegar ao Esquadrão recebe seu código Centauro, tornando-se membro vitalício dele.

III - Descrição Heráldica do Símbolo

  • Escudo francês com o chefe diminuto em blau (azul cerúleo). À destra, o Gládio Alado, símbolo da Força Aérea Brasileira e, a partir deste, a sigla “3º/10º GAV”, tudo em jalne (amarelo).
  • Ocupando todo o campo, foi adaptado o emblema original da Unidade, constituído de escudo francês contornado por filete duplo, sendo o externo em tom de cinza e o interno em goles (vermelho), simbolizando, respectivamente, a pureza de caráter de todos os que compõem o 3º/10º GAv, a coragem e o destemor com que os pilotos empregam suas armas em combate.
  • O campo deste emblema adaptado apresenta-se em blau (azul cerúleo), indicando a moderação com que a Unidade sabe utilizar suas forças, bem como a lealdade aos propósitos de grandeza e liberdade da nossa Pátria. No coração, destaca-se a silhueta de um centauro em sable (preto). Sobrepostas, figuram, em prata (branco), as estrelas de maior brilho da constelação do mesmo nome da figura mitológica.
  • Abraçam o conjunto duas asas em jalne (amarelo) estilizadas e filetedas de sable (preto), simbolizando a esperança da ação decisiva pela arma aérea. Na interseção dessas, voltada para a ponta, surge uma bomba de aviação em goles (vermelho) sobreposta, em sentido inverso, por um gládio estilizado em tom de cinza, denotando a vocação da Unidade para o ataque ao solo.
  • No contrachefe, ao centro, apresenta-se um listel em tom de cinza com inscrições alusivas à data de criação da Organização, em sable (preto): “3º/10° GAV”, na parte central; “10 Nov”, na parte inferior destra; e “1978”, na parte inferior sinistra.
  • Contorna o escudo um filete em jalne (amarelo).

 

 

1o/4o GRUPO DE AVIAÇÃO

"PACAU"

(Origem e descrição do símbolo)

 

I - Relato do Nascimento da "Bolacha"

* Depoimento do Cel. Av. R.R. Sérgio Camisão (Caçador e Artista Plástico)

"No ano de 1954 reiniciamos o curso de caça em Natal nos P-47, depois do difícil início nos incríveis P-40 em Porto Alegre, que marcou o encerramento do vôo dessas resistentes garças como avião militar no mundo. Nosso novo comandante do Esquadrão era o então Maj. Teixeira Rocha, que não só tinha o sorriso de Mandrake (o mágico da histórias em quadrinhos), mas até parecia com ele e foi assim que, numa bela manhã de sol "out of the blue" me surgiu o Major quando eu cuidava do mascote do Esquadrão juntamente com o Ten. Carvalho, o inesquecível "Macaco de Cheiro", e foi logo dizendo: Ten. Camisão, depois venha à minha sala. Voltou-se e saiu andando, claro que na mesma hora o "Macaco" deu um "brake" e desapareceu, olhei para o "Flieger", nome dado pelo Ten. Gohn quando ganhei o cão ovelheiro amarelo e branco ainda em Gravataí e que me acompanhou até Santa Cruz durante toda a minha vida como Caçador.

Esse cachorro tornou-se companheiro adulado por todos, mas que, exatamente por isso criou momentos bastante desagradáveis com o Comandante da Base, Cel. Silva Gomes, e com o próprio Teixeira Rocha quando no Clube da Base, a famosa "Rampa", demonstrou aos dois oficiais, que conversavam placidamente numa mesa, incorrigíveis maus modos em passeio não autorizado em locais não permitidos à sua espécie, confundindo pernas de mesa e de gente com postes e árvores. Quem conheceu os dois sabe o que isto significou. Tinha também provocado bastante reboliço ao tentar confraternizar com o mascote do pessoal da infantaria de guarda da base que era um carneiro e que de modo nenhum reconhecia nele qualquer intuito de amizade. Vocês podem imaginar o que este fato proporcionou e o que refletia na minha posição como aprendiz de caçador. Mas esta é outra história... 

Naquele momento apenas olhei para o "Flieger" e pensei, estou ferrado, o gracinha aprontou outra. Quando finalmente me arrastei até o Major, o mesmo me disse:
- Tenente Camisão, seus colegas me contaram que você desenha muito bem. Assim sendo, quero que você desenhe uma "bolacha" para o Esquadrão.

Senti um alívio imenso, mas por ser uma sexta-feira e como voávamos intensamente também nos fins de semana, queria ter algum tempo para mim e minha resposta foi precipitada, principalmente em se tratando com uma águia afiada como o Teixeira Rocha. Eu disse: - Major, o senhor me desculpe mas em questões artísticas eu só trabalho quando inspirado...

O Teixeira Rocha que estava sentado inclinou a cadeira para trás e disse: Tenente Camisão, o senhor tem toda razão e como vem um feriado, o melhor é emendar com o fim de semana e ficar na Base até a inspiração chegar e então me apresentar o desenho pronto!

Incrível! Nesta mesma sexta-feira a inspiração veio e nasceu o "Tetéu" com a ajuda do "Flieger" transformado em "cachorro" (mais agressivo) e com o tacape para trás das costas, que mais tarde, por consenso dos instrutores, passou para a frente, na posição atual.

O nome "Tetéu" que foi dado pelos pilotos, também surgiu depois."

II - O Nome "TETÉU"

O nome "Tetéu" vem de uma antiga posição geográfica da área de instrução, onde as armas das "máquinas" eram destravadas paras as missões de tiro e bombardeio no estande. Simboliza o estado operacional da Unidade.

O grito de guerra "Tô lhe manjando!" concretiza o estado de permanente vigilância em que se postam os instrutores, atentos às imperfeições do vôo de instrução, prontos para corrigir, acrescentar e aprimorar. Uma homenagem ao Instrutor de Caça, fisicamente incansável, vigoroso e exigente sem ser rude, corretivo sem ser punitivo...

Assim, a "Escola de Águias", após ter tido como sede todos os pontos onde existiram Unidades de Caça, hoje permanece fiel aos seus desígnios, alheia ao local ou ao tipo de avião. O que subsiste é o ideal, a tradição e o espírito imortal dos que a antecederam e ainda a inspiram.


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