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Homenagem ao Cel. Euro Campos DUNCAN Rodrigues
Nominar este site com o nome do Cel. Duncan é um reconhecimento a este emérito Piloto de Caça que, de forma pioneira, idealizou e publicou a primeira HP da ABRA-PC em 1999, ainda em formato HTML, e que durante os 13 anos seguintes a enriqueceu com uma expressiva coletânea de artigos, fotos e outros registros sobre a Aviação de Caça que atualmente compõem grande parte do acervo da Associação.
O Cel. Duncan, piloto de caça da turma de 1963 e diretor da ABRA-PC desde a fundação da Associação em 1995, deixou de integrar a nossa equipe em 14/09/2012, por motivo de falecimento, ocorrido na madrugada daquele dia, no Rio de Janeiro.
Piloto de Caça da turma de 1963, foi o primeiro brasileiro a pilotar o caça Northrop F-5.
Foi um incansável colaborador e um eterno vibrador com as coisas da Aviação de Caça em particular da Força Aérea Brasileira. Era Engenheiro Elétrico formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), foi comandante do 2º Esquadrão do 1º Grupo de Aviação de Caça, membro da COMFIREM F-5 nos EEUU, Oficial de Operações (S-3) do 1º Grupo de Aviação de Caça, primeiro chefe do Grupo de Acompanhamento e Controle EMBRAER (GAC-EMB) e diretor do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI)do Centro Técnico Aeroespacial (CTA).
Piloto de caça de mão cheia, era o tenente que estava às “6 horas” do Cel. Berthier no combate que levou ao desaparecimento do então comandante do 1º GAC.
Um talentoso artista que nos legou, entre outras obras, as "Aventuras do CB. AREINHA", uma coleção de charges e caricaturas que retratam com saudável mordacidade importantes momentos da Aviação de Caça brasileira no período 1973 a 1978.
Sobretudo, um grande companheiro, amigo de todas as horas, cavalheiro, que encarava a vida com muita alegria e objetividade.
Os dois textos que se seguem, escritos pelo MB Menezes e pelo TC Ronconi por ocasião do falecimento do Cel. Duncan, expressam com rara sensibilidade os lados humano e profissional deste militar de escol da Força Aérea Brasileira, exímio Piloto de Caça e inesquecível amigo.
Honra a quem nos precedeu e glória a quem nos seguirá!
Senta a Púa !
A ABRA-PC
Duncan, o perfeccionista
O ano era 1963, o local era o Cocorote (Fortaleza) e o sítio de trabalho era o 1º/4º GAV, então sede do ESPC (Estágio de Seleção de Pilotos de Caça e Curso de Formação de Pilotos de Caça). Eu comandava o esquadrão PACAU, que me foi presenteado por A. HENRIQUE (mais tarde o JAGUAR 01) e recebi, como herança, o CARVALHO (Macaco de Cheiro) como Operações. A turma que chegava para ser “domesticada” era a de Aspirantes de 1962. Entre eles, um magrelo espigado, sorridente e simpaticão que respondia pelo nome de guerra de DUNCAN. Era sobrinho do Mal Ar Duncan Rodrigues, um dos fundadores da FAB.
Distribuímos os “anacreontes” pelas diversas funções e o magrelo sorridente foi ser Auxiliar da Seção de Estatística, subordinada ao Setor de Operações. Nessa função, o magrelo demonstrou seus dons e dotes de artista e desenhista, criatividade e simplificação. E, além disso, desenhava as caricaturas dos Instrutores e do próprio Comandante. Sempre respeitoso...
E, nesse ambiente saudável, nasceu também o CB AREINHA...
Cel. Ivan, Cel. Duncan e Cel. Potengy na Condecoração da Ordem do Mérito Aeronáutico em 23/10/2006.Tive oportunidade de fazer o primeiro voo do magrelo no Tango 33, “feroz aeronave” usada para amansar as feras: o magrelo era excepcional. Sabia tudo de tudo. Inclusive, voar bem. Era inventor e “bolou” uma prancheta “maneira” para preencher check list para ser usada presa na coxa sem prejudicar a ejeção... Tirou o curso com louvor. Um dia, deu-me um abraço amistoso e partiu na proa da “Terra dos Jambocks”...
Acompanhei-o de longe: o magrelo era “madeira de dar em doido”! Fera... Fez uma brilhante passagem nos Jambocks e resolveu virar engenheiro: tinha tudo para isso...
Voltei a tê-lo sob meu Comando quando assumi o CTA e o encontrei no então Instituto de Fomento de Coordenação Industrial (IFI).
Sempre em destaque. Ousado que era (do jeito que gosto), um dia me propôs uma doidice (como ele mesmo nominou): instalar um probe de reabastecimento em voo no AT-26 Xavante!!! Sem saber muito bem quem era o mais doido, autorizei. E o (sempre) magrelo cortou chapa, tubulações, mudou o circuito de alimentação de combustível, emendou fios e cabos e, um dia, surgiu a “fera neném”: o AT-26 4422 com um probe de F-5 (roubado pelo magrelo) e em condições de voo!
Essa “máquina” rodou por aí e, até onde me lembro, “morreu” em Santa Maria...
Levava sempre a marca do DUNCAN!
Suas passagens nas Unidades de Caça e em funções outras, sempre deixavam a marca de qualidade e confiabilidade. E alegria – por incrível que pareça – pois compôs o PILOFE de ARROMBA que até hoje cantamos nas nossas cervejadas...
Ao organizar nossa querida ASSOCIAÇÃO, convoquei-o – mais uma vez – para contribuir com sua vibração, espírito, dedicação, equilíbrio, criatividade e profissionalismo. E ele respondeu à altura! Nosso codinome ABRA-PC vem de sua criação: “ABRA a PÓSCOMBUSTÃO! ABRA-PC”!
Aviador Duncan, suba aos céus com a certeza de que, das minhas crias, você foi uma das que mais me encantaram. Voe com os anjos: você merece! Um dia destes, voltaremos a voar com “uma barra” para cima. Juntos, rumo ao infinito!!
L. N. Menezes – Maj. Brig.
Velho Comandante
Piloto de Caça - Turma de 1948
Retorno do Pif-Paf de Paus
Em um dos seus artigos para a ABRA-PC, há uns seis anos, o Cel.Trompowsky narrou os seus pensamentos sobre os membros da então diretoria da Associação, tecendo pequenos comentários a respeito de cada um.
Sobre o Cel. Duncan, primeiro piloto de F-5 da Força Aérea Brasileira, o sábio Dijon Boy escreveu apenas isto: “Sempre tive uma dúvida: quem gosta mais da Caça? Duncan ou Menezes?”
Tive a sorte e a honra de interagir bastante com o Cel. Duncan nos últimos oito anos, e compartilhei essa dúvida. Ambos são parelhos e acima de nós todos.
Como agradecimento e reconhecimento a esse onipresente Diretor da ABRA-PC, ele foi brindado no Grupo de Caça com um voo de F-5FM, “sorteado” por mim na Ximboca da Saudade em 2010, após a aprovação do nosso grande Cmt, TC Rodrigo.
Marcamos o voo para uma sexta-feira, tradicional dia da ximboca no Grupo, e ampliamos a ideia para “um dia cumprindo novamente a rotina de piloto”.
Chegando às 08:00h à BASC, ele e o Kauffmann, o outro “sorteado”, receberam macacão de voo e assumiram posição de destaque no palanque na formatura semanal da OM.
Já no Grupo, assistiram ao Brifim Diário de Situação e conheceram os pilotos e suas funções.
Após, fomos para o simulador, para diminuir o choque do contato com a aviônica modernizada, novidade para eles.
O almoço foi leve: ambos não quiseram arriscar indesejáveis consequências no reencontro com a puxada de “g”!
Por volta das 13:00h, começou o brifim. A escala foi obviamente peixada: Cmts de Esquadrão liderando os elementos, Comandante e Operações do Grupo como instrutores.
Assim, tive a honra de voar com ele no FAB 4806, tendo o Maj. Newton como líder. O código de chamada não foi D’Ouros nem Espadas, os únicos usados atualmente pelo Segundão; foi Pif-Paf de Paus, que era a esquadrilha do Cel Duncan à sua época.
Fizemos uma missão de Formatura Básica padrão, com direito a cobrinhas, acrobacias na ala até o COCOMI e voo de ala com instrumento real no regresso. Desnecessário dizer que só encostei no manche na decolagem e no pouso, já que ele estava na nacele traseira.
Após o corte dos motores, tivemos a tradicional recepção pelos pilotos, amigos, filho (que o acompanhou por todo o dia) e banda de música, ao som do Carnaval em Veneza e do Afinal. Com direito a corredor polonês e banho!
Hoje a tristeza pela perda do amigo e ídolo só é aliviada pelo prazer de ter-lhe proporcionado essa alegria no final de vida. Busquei no computador as fotos desse grande dia para mim. Revi-as com um nó na garganta. Tive a ideia de enviá-las para a ABRA-PC, mas não consegui mais segurar as lágrimas ao lembrar/perceber que era com ele que eu tratava desses assuntos. Sem ele por lá, divido esta emoção com os senhores.
O Brig. Nero ganhou um senhor Ajudante de Ordens. Um sentido ADELPHI para ele!
C R Ronconi J - Ten. Cel.
Piloto de Caça - Turma de 1993
Fotos do último voo do Cel. Duncan no F-5M
"Voo da Saudade"
1º Grupo de Aviação de Caça - 2010
Instruções para a aquisição de livros e brindes
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Conta para depósito:
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ESTATUTO SOCIAL
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PILOTOS DE CAÇA
(Aprovado em 30 de setembro de 2019)
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, DA NATUREZA, DA LOCALIZAÇÃO E DA FINALIDADE
Art. 1º - A Associação Brasileira de Pilotos de Caça - ABRA-PC, fundada em 10 de agosto de 1995, é uma associação civil, de âmbito nacional, sem fins lucrativos, de caráter cultural, recreativo e social, com sede e foro na Praça Marechal Âncora, número 15, Centro, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.
Parágrafo 1º - A associação poderá promover a criação ou desativação de seções regionais em pontos diversos do território brasileiro.
Parágrafo 2º - A associação funcionará por tempo indeterminado e só poderá ser dissolvida quando o número de associados efetivos for inferior a 30 (trinta).
Parágrafo 3º - No caso de dissolução da associação seu acervo histórico e material será doado ao Museu Aeroespacial, e o acervo financeiro será repassado à Casa Gerontológica da Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes (CGABEG), ressalvados os direitos dos associados remanescentes e de terceiros.
Parágrafo 4º - Os cargos eletivos não serão remunerados.
Parágrafo 5º - Os associados da ABRA-PC não respondem solidária nem subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela associação.
Art. 2º - A ABRA-PC tem por finalidade:
I – estreitar os laços de união e solidariedade entre os Pilotos de Caça da Força Aérea Brasileira, em especial os da reserva e reformados, e entre estes e os demais formados em outras Forças Armadas, nacionais ou estrangeiras, buscando preservar tradições e estimular o espírito de corpo.
II – promover a interação entre os associados e a Força Aérea Brasileira.
Art. 3º - Para realização de suas finalidades, a ABRA-PC:
I – promoverá palestras, estudos e debates relativos à Aviação de Caça, e quaisquer outros de interesse do comando superior da Força Aérea Brasileira.
II – programará atividades cívicas, desportivas, aerodesportivas, artísticas, culturais e sociais.
III – estimulará e colaborará na difusão de ideias e de pensamentos relativos à sua natureza.
IV – organizará ou participará de quaisquer outras atividades correlatas.
Art. 4º - São vedadas, na ABRA-PC, discussão e propaganda de ideologias sectárias de feição política, racial e religiosa, bem como o envolvimento em assuntos que não estejam de acordo com sua finalidade.
CAPÍTULO II
DOS SÍMBOLOS DA ABRA-PC
Art. 5º - São símbolos da ABRA-PC:
I – o emblema.
II – o estandarte (ou flâmula).
Parágrafo único – Tais símbolos obedecem a modelos aprovados pela Diretoria Executiva, podendo sofrer alterações, se aprovadas pelo Conselho de Administração.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 6º - A ABRA-PC é constituída de:
I – Quadro Social.
II – Assembleia Geral.
III – Conselho de Administração.
IV – Conselho Deliberativo.
V – Conselho Fiscal.
VI – Diretoria Executiva.
CAPÍTULO IV
DO QUADRO SOCIAL
SEÇÃO I
COMPOSIÇÃO
Art. 7º - O quadro social é composto das seguintes categorias de associados:
I – Efetivos – Os oficiais aviadores da ativa, da reserva ou reformados da Força Aérea Brasileira que tenham concluído sua formação profissional como Piloto de Caça. A admissão está condicionada ao deferimento do seu pedido de ingresso pela Diretoria Executiva.
II – Beneméritos – As pessoas que tenham prestado relevantes serviços à ABRA-PC ou à Aviação de Caça. A admissão está condicionada à comprovação dos méritos e/ou relevantes serviços prestados à associação pelo proposto, bem como pelo deferimento do seu pedido de ingresso pela Diretoria Executiva.
III – Extraordinários – Os oficiais das outras Forças Armadas, nacionais ou estrangeiras, que tenham concluído sua formação como Piloto de Caça. A admissão está condicionada à comprovação de sua formação e ao deferimento de seu pedido de ingresso pela Diretoria Executiva.
IV – Honorários - Os Pilotos de Caça componentes do 1º Grupo de Aviação de Caça na Campanha da Itália na 2ª Guerra Mundial, assim como quaisquer outros Pilotos de Caça de Unidades Aéreas brasileiras que participem de missões de guerra representando o Brasil ou Forças Aliadas ao nosso país. A admissão está condicionada à comprovação das condições requeridas e ao deferimento do pedido de ingresso pela Diretoria Executiva.
V - Colaboradores - As pessoas entusiastas da Aviação de Caça que manifestem interesse em participar da Associação e seus eventos, em consonância com as finalidades estatutárias da ABRA-PC. A admissão está condicionada ao deferimento do seu pedido de ingresso pela Diretoria Executiva.
Parágrafo I - Os associados das categorias Beneméritos, Extraordinários, Honorários e Colaboradores terão todos os direitos e prerrogativas dos demais associados, exceto quando expressamente ressalvado neste Estatuto;
Parágrafo II - Os associados das categorias Beneméritos e Honorários estarão isentos do pagamento das mensalidades.
SEÇÃO II
DA ADMISSÃO E DA READMISSÃO DO ASSOCIADO
Art. 8º - É condição para ser associado da ABRA-PC:
I – preencher a “Proposta de Associado”, conforme o regulamento da associação.
II – ter sua proposta aprovada pela Diretoria Executiva.
Art. 9º - Somente poderá ser readmitido no Quadro Social o ex-associado que satisfaça às condições de admissão e que não tenha sido eliminado pelos motivos citados no art. 13, incisos II a IV.
Parágrafo único – O associado eliminado pelo não cumprimento de seus compromissos pecuniários com a ABRA-PC poderá ser readmitido, caso venha a saldá-los.
Art. 10 - As propostas para admissão de sócios Beneméritos, Honorários, Extraordinários e Colaboradores deverão ser dirigidas, por escrito, à Diretoria Executiva. Tais proposições serão apreciadas pelo Conselho de Administração.
SEÇÃO III
DOS DIREITOS DOS ASSOCIADOS
Art. 11 - São direitos dos associados:
I – usufruir das prerrogativas previstas neste Estatuto e invocar seus direitos perante a associação.
II – participar de todas as atividades e usufruir das facilidades e benefícios proporcionados pela associação.
III – solicitar sua demissão do quadro social.
IV – receber as publicações da associação.
V – encaminhar à Diretoria Executiva sugestões ou propostas de interesse da associação.
VI – requerer à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, bem como à Assembleia Geral, conforme o caso, contra ato que considere lesivo aos seus interesses.
VII – votar nas Assembleias Gerais.
VIII – candidatar-se a quaisquer cargos eletivos.
IX – requerer a convocação de Assembleia Geral Extraordinária (AGE).
X – assistir às reuniões da administração, sem direito de nelas interferir, salvo quando solicitado.
XI - concorrer aos prêmios eventualmente proporcionados pela Associação, caso estejam em dia com suas obrigações estatutárias, exceto quando ressalvado em norma específica.
Parágrafo I – Excluem-se dos direitos previstos nos incisos VII a IX os sócios da categoria Extraordinários e Colaboradores, assim como os Beneméritos não oriundos dos quadros da Força Aérea Brasileira.
Parágrafo II - Os sócios Colaboradores excluem-se dos direitos previstos no inciso XI, exceto quando ressalvado em norma específica.
SEÇÃO IV
DOS DEVERES DOS ASSOCIADOS
Art. 12 - São deveres dos associados:
I – obedecer aos preceitos estatutários e demais dispositivos complementares normativos.
II – manter-se em dia com seus compromissos, de qualquer ordem, com a associação.
III – comunicar à Secretaria as alterações de endereços e telefones.
IV – esforçar-se para a realização da finalidade da ABRA-PC, colaborando para o desenvolvimento de suas atividades.
V – comunicar à Diretoria Executiva fatos que comprometam ou possam vir a comprometer o bom nome da ABRA-PC.
SEÇÃO V
DA EXCLUSÃO DO ASSOCIADO
Art. 13 - Será excluído do Quadro Social o associado que:
I – deixar de recolher suas mensalidades por mais de seis (6) meses, consecutivos ou não.
II – tornar-se incompatível com a ética e as tradições da Aviação de Caça, por falta de decoro ou irregularidade de conduta.
III – contribuir para tumultuar as eleições.
IV – perder a condição de militar, por sentença transitada em julgado.
Parágrafo I – O Presidente da ABRA-PC constituirá uma Comissão de Sindicância, composta de três associados efetivos, perante a qual o associado apresentará sua defesa nos casos dos incisos II a IV, finda a qual decidirá junto com o Conselho de Administração.
Parágrafo II – O associado punido com a penalidade de exclusão poderá recorrer da mesma à Assembleia Geral, salvo no inciso IV deste artigo.
SEÇÃO VI
DO DESLIGAMENTO
Art. 14 - Será desligado do Quadro Social o associado que:
I – falecer.
II – pedir demissão.
III – for excluído.
Parágrafo único – A ABRA-PC manterá, para fins de registro histórico, um cadastro com todos os associados, mesmo os que forem desligados.
CAPITULO V
DA ASSEMBLEIA GERAL (AG)
SEÇÃO I
DAS REUNIÕES
Art. 15 - A Assembleia Geral é o órgão deliberativo máximo da ABRA-PC, decidindo sobre qualquer assunto de interesse da associação, obedecidas às normas estatutárias e regulamentares.
Parágrafo único – A AG é constituída pelos sócios Efetivos, Beneméritos, Extraordinários, Honorários e Colaboradores.
Art. 16 - As reuniões da AG poderão ser:
I – Solenes (AGS).
II – Ordinárias (AGO).
III – Extraordinárias (AGE).
Parágrafo único – Reuniões culturais e outras de caráter festivo não serão consideradas Assembleias.
Art. 17 - A AG será sempre convocada pelo Presidente da ABRA-PC por:
I – determinação do Estatuto ou Regulamento / Regimento normativo.
II – determinação da Diretoria Executiva ou do Conselho de Administração.
III – solicitação de um número mínimo de 1/5 dos associados Efetivos adimplentes.
Art. 18 - Para realização de uma AG deverão ser obedecidas as seguintes formalidades:
I – convocação por meio de Nota publicada nos meios de comunicação da associação e, eventualmente, pelos meios de comunicação da FAB, declarando-se o motivo e os assuntos da convocação.
II – a antecedência mínima de publicação da Nota será de 20 dias da data prevista para a sua realização.
SEÇÃO II
DA ASSEMBLEIA GERAL SOLENE (AGS)
Art. 19 - A AGS será realizada quando necessária e terá por finalidade:
I – comemorar datas festivas
II – homenagear associados ou outras personalidades.
Parágrafo 1º - Uma AGS poderá ser realizada com qualquer numero de associados, não havendo deliberações a tomar.
Parágrafo 2º - Para as AGS poderão ser convidadas pessoas e personalidades estranhas ao Quadro Social.
SEÇÃO III
DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA (AGO)
Art. 20 - A AGO será realizada a cada três anos e terá por finalidade:
I – eleger a Diretoria Executiva e os Conselhos, Deliberativo e Fiscal.
II – deliberar sobre os pareceres do Conselho Deliberativo acerca das contas da Diretoria – Executiva que encerra sua gestão.
Parágrafo 1º - O “quorum” para realização de uma AGO será de, no mínimo, 40 (quarenta) associados habilitados presentes no horário da convocação, ou com qualquer número, trinta minutos após.
Parágrafo 2º - Para as deliberações de uma AGO será exigido o voto concorde da maioria simples dos associados habilitados presentes.
Parágrafo 3º - Não será levada em consideração nenhuma proposta, nem admitida qualquer discussão que não se relacione com a agenda do Edital de Convocação.
Parágrafo 4º - Na AGO convocada para realização de eleições não serão admitidas Procurações, mas serão aceitos os votos enviados por correspondência, na forma estabelecida em normas complementares a este estatuto.
SEÇÃO IV
DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA (AGE)
Art. 21 - As AGE serão realizadas quando necessárias e terão por finalidade:
I – deliberar sobre proposta de alteração do Estatuto.
II – deliberar sobre proposta de destituição de membros da Diretoria Executiva e dos Conselhos.
III – julgar, em grau de recurso, apelação feita por sócio excluído.
IV – deliberar sobre assuntos de alta relevância para a associação.
V – Decidir sobre a dissolução da associação.
Parágrafo 1º - O “quorum” necessário para realização de uma AGE será de, no mínimo, 40 (quarenta) associados, no horário da convocação, ou com qualquer número, trinta minutos após.
Parágrafo 2º - Para as deliberações de uma AGE será exigido o voto concorde da maioria simples dos associados habilitados presentes.
Parágrafo 3º - Não será levada em consideração qualquer proposta que não se relacione com a agenda do Edital de Convocação.
Parágrafo 4º - A AGE admitirá a votação por Procuração, devendo a mesma ser reconhecida em cartório civil e dirigida em numero máximo de 4 (quatro) por associado presente, não sendo admitido o substabelecimento.
CAPITULO VI
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Art. 22 - O Conselho de Administração é um colegiado composto pelos membros eleitos da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, sendo responsável pelas propostas de procedimentos extrarrotineiros a serem seguidos pela Diretoria Executiva, competindo-lhe ainda:
I – cumprir as atribuições previstas neste Estatuto;
II – encaminhar à Diretoria Executiva medidas que visem o aprimoramento das atividades da associação;
III – manifestar-se sobre todos os assuntos que lhe forem submetidos pela Diretoria Executiva e pelos Conselhos Deliberativo e Fiscal;
IV – determinar, quando julgar necessária, a convocação de uma AG;
V – proceder, em caso de vacância de cargos, à competente substituição, dentre os membros eleitos para o triênio em curso;
VI – aprovar ou modificar Regulamento / Regimento / Resoluções da associação;
VII – apreciar recursos de associados, conforme o caso, contra ato que considere lesivo aos seus interesses;
VIII – fixar o valor da mensalidade social;
IX – aprovar o Orçamento Anual de Receita e Despesa da associação;
X – pronunciar-se sobre conflitos de competência entre órgãos da administração;
XI – interpretar as dúvidas surgidas e deliberar sobre a aplicação desde Estatuto ou demais normas regulamentares;
XII – dar provimento aos cargos eletivos vagos:
- à substituição do Presidente só concorre o Vice-Presidente; na sua impossibilidade indicará e elegerá um dos membros eleitos;
- a substituição do Vice-Presidente será feita, por indicação do Presidente da ABRA-PC, dentre os membros eleitos;
- a substituição dos demais membros da Diretoria Executiva e dos Conselhos, Deliberativo e Fiscal será feita por indicação do Presidente da ABRA-PC, dentre os associados efetivos adimplentes.
XIII – decidir sobre a criação ou extinção de obrigação pecuniária;
XIV – convocar a AGE, em última instância, quando rejeitadas as contas da Diretoria Executiva;
XV – apreciar proposta de modificação do Estatuto, submetendo-a a AGE.
Parágrafo único – O Conselho de Administração se reunirá sob a presidência do Presidente da ABRA–PC sempre que dele quiser dispor para tratar de assuntos relevantes ou resolver casos omissos neste Estatuto, que não constem das atribuições específicas dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, tampouco das AG.
Art. 23 - As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas por maioria simples de seus integrantes.
CAPITULO VII
DA DIRETORIA EXECUTIVA
Art. 24 - A Diretoria Executiva é composta pelo Presidente, Vice-Presidente e 05 (cinco) Diretores, eleitos para cumprir mandato de 03 (três) anos, permitidas reeleições sucessivas, consecutivas ou não, por igual período.
Parágrafo 1º - Norma complementar, elaborada pelo Presidente eleito, definirá a composição dos órgãos a serem administrados pelos Diretores.
Parágrafo 2º - A Diretoria Executiva funcionará:
I – pela ação conjunta de seus membros;
II – pela ação individual dos Diretores, no exercício dos atos de suas competências exclusivas.
Art. 25 - Compete à Diretoria Executiva:
I – assegurar, como órgão executivo da associação, o seu funcionamento na conformidade deste Estatuto e demais normas complementares;
II – executar as ações necessárias para atingir a finalidade da associação;
III – elaborar a Proposta Orçamentária;
IV – submeter ao Conselho de Administração proposta sobre matéria estranha ao Estatuto, desde que não o contrarie;
V – proceder ao deferimento da inscrição de associados, assegurando seu ingresso no Quadro Social;
VI – proceder à exclusão do associado nos casos previstos neste Estatuto;
VII – preparar Balancetes Mensais e Prestação Anual de Contas.
Art. 26 - São atribuições do Presidente da ABRA-PC:
I – cumprir as deliberações da AG e dos Conselhos.
II – encaminhar a Proposta Orçamentária, à apreciação do Conselho Deliberativo, com o parecer do Conselho Fiscal.
III – acompanhar a execução do Orçamento aprovado e submeter à aprovação do Conselho Deliberativo qualquer ato administrativo que implique em despesas suplementares.
IV – apresentar os Balancetes Mensais da associação, regularmente, aos Conselhos.
V – decidir sobre admissão, readmissão e exclusão do associado nos termos previstos neste estatuto ou em normas complementares.
VI – representar a associação nas relações internas e externas da mesma, inclusive respondendo em juízo e fora dele, ativa ou passivamente.
VII – convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva e das Assembleias, bem como o Conselho de Administração.
VIII – cumprir e fazer cumprir as disposições deste Estatuto, as deliberações das AG, as diretrizes dos Conselhos, o regulamento e demais normas da ABRA-PC.
IX – apresentar o Relatório Anual das Atividades da ABRA-PC bem como o Balanço Econômico-Financeiro correspondente.
X – nomear comissões e assessorias para o trato de assuntos específicos de interesse da ABRA-PC.
Art. 27 - A distribuição dos cargos de Diretores será realizada na primeira reunião da Diretoria Executiva, após a posse dos eleitos, especificando-se, no ato, suas atribuições.
CAPITULO VIII
DO CONSELHO DELIBERATIVO
Art. 28 - O Conselho Deliberativo é composto por 05 (cinco) associados, a quem compete:
I – cumprir as atribuições previstas neste Estatuto.
II – encaminhar à Diretoria Executiva medidas que visem ao aprimoramento das atividades da associação.
III – manifestar-se sobre todos os assuntos que lhe forem submetidos pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Fiscal.
IV – participar, quando convocado, das reuniões da Diretoria Executiva, sem direito a voto.
V – emitir Pareceres sobre as contas da Diretoria Executiva que encerra a sua gestão.
VI – emitir Pareceres sobre Proposta Orçamentária e Balancetes mensais encaminhados pelo Conselho Fiscal.
Art. 29 - Deixará de integrar o Conselho Deliberativo o associado que venha a assumir cargo na Diretoria Executiva.
Art. 30 - As deliberações do Conselho Deliberativo serão tomadas por maioria simples de seus integrantes.
CAPITULO IX
DO CONSELHO FISCAL
Art. 31 - O Conselho Fiscal é composto por 03 (três) associados e será responsável pelo acompanhamento da gestão econômica e pela fiscalização das atividades contábeis, escriturais, financeiras e orçamentárias da ABRA-PC.
Art. 32 - Deixará de integrar o Conselho Fiscal o associado que venha a assumir cargo na Diretoria Executiva.
Art. 33 - O Conselho Fiscal terá por atribuições:
I – supervisionar todo o movimento econômico-financeiro da ABRA-PC.
II – apresentar pareceres sobre Plano de Ação Anual, Proposta Orçamentária e Balancetes, sugerindo medidas a serem tomadas.
Art. 34 - As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria simples de seus integrantes.
CAPITULO X
DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS
Art. 35 - A Diretoria Executiva e os Conselhos, Deliberativo e Fiscal, serão eleitos em Assembleia Geral Ordinária, convocada para tal fim, para mandatos de 03 (três) anos de duração, a ser realizada preferencialmente no primeiro sábado de outubro, em comemoração à data do desembarque do 1º Grupo de Aviação de Caça em Livorno na Itália, em 06 de outubro de 1944.
Parágrafo 1º - As chapas a serem submetidas à eleição serão compostas de 15 (quinze) nomes efetivos, indicando-se os membros da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal.
Parágrafo 2º - Somente poderão candidatar-se os associados efetivos que estejam em dia com seus compromissos com a associação, que não estejam em litígio com a mesma e que tenham autorizado, por escrito, a inclusão de seus nomes na chapa eleitoral.
Art. 36 - Os eleitos serão empossados a partir de primeiro de janeiro do ano subsequente à AGO.
Parágrafo Único – Os Conselhos, Deliberativo e Fiscal, elegerão seus Presidentes na primeira reunião ordinária dos mesmos.
CAPÍTULO XI
DO PATRIMÔNIO E DAS FINANÇAS
Art. 37 - O Patrimônio da ABRA-PC é constituído pelos valores conversíveis correspondentes aos seus bens, créditos, valores em caixa ou em Bancos, e quaisquer outros bens incorporados por decisão do Conselho de Administração.
Art. 38 - As finanças são constituídas pelos valores das contas de receitas e despesas prescritas no orçamento e terão suas formas de acompanhamento fixadas em normas complementares a este Estatuto.
Parágrafo Único - O exercício financeiro da ABRA-PC se inicia no dia primeiro de janeiro de cada ano.
Art. 39 - As receitas da ABRA-PC são constituídas de:
I - mensalidades.
II – doações.
III – rendimentos de aplicações financeiras.
IV – outras receitas eventuais..
Art. 40 - As despesas da ABRA-PC são constituídas de:
I – aquisição de material permanente ou de consumo.
II – salários, gratificação, reembolsos pagos e prêmios.
III – custeio de atividades de cunho social, cultural, recreativo e outros aprovados pela Diretoria Executiva.
IV – serviços de terceiros.
CAPITULO XII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 41 - Os Pilotos de Caça associados, presentes à reunião de fundação da ABRA-PC, são denominados Sócios Fundadores.
Art. 42 - O Regulamento da ABRA-PC, contendo todas as normas complementares a este Estatuto, deverá ser elaborado pela Diretoria Executiva e aprovado pelo Conselho de Administração no prazo de 180 dias a partir do registro deste Estatuto no RCPJ-RJ.
CAPITULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 43 - Os casos omissos do presente Estatuto serão resolvidos pelo Conselho de Administração, por proposta do Presidente da ABRA-PC.
Art. 44 - O Presidente de Honra da ABRA-PC é o Patrono da Aviação de Caça Brasileira, Brig. do Ar Nero Moura, Comandante do 1º Grupo de Aviação Caça na 2ª Guerra Mundial.
Art. 45 - O Presidente da ABRA-PC poderá emitir normas complementares a este Estatuto através de RESOLUÇÕES, desde que não estabeleçam regras diversas das constantes na Lei ou no Estatuto da Associação, devendo ser avaliadas e ratificadas pelo Conselho de Administração.
O presente Estatuto foi lido e aprovado, por unanimidade, em Assembleia Geral Extraordinária realizada no Clube de Aeronáutica, localizado na Praça Mal. Âncora, 15, Centro, Rio de Janeiro - RJ, CEP 20021-200, no dia 30 de setembro de 2019.
Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2019.
Brig. Teomar Fonseca Quírico Cel. Sérgio Ribeiro
Presidente Secretário da AGE